terça-feira, 30 de outubro de 2018

Semana da Consciência Negra da EA


No final de outubro, os alunos do Ensino Fundamental I tiveram contato com diferentes personalidades, artistas e educadores como parte da Semana da Consciência Negra do projeto Negritude da Escola de Aplicação. Foi um grande prazer, neste momento, dialogar com toda comunidade sobre nossas histórias e identidades, em suas diferentes dimensões. Abaixo seguem algumas fotos das atividades.


Apresentação do cantor Oumar (Senegal) e contação de histórias para os alunos do 5º ano.



Apresentação musical com James Bantu e Nicolas para o 4º ano.





Oficina de culinária marroquina com Janeide para os alunos do 1º ano.





Contos de origem yorubá com o grupo Cachuera - Paulo, Leonardo e
Savana para os alunos do 3º ano.



Oficina Tiê, com os professores Aninha, Ronaldo, Kamila e Marcos para os alunos do 2º ano.




Cartazes dos convidados 









Exposição dos alunos do 3º Fundamental I sobre 
desenhos animados com temas africanos e indígenas







sexta-feira, 12 de outubro de 2018

Visita à exposição Histórias Afro-Atlânticas no Tomie Ohtake


“Histórias afro-atlânticas” apresenta cerca de 400 obras de mais de 200 artistas, tanto do acervo do MASP, quanto de coleções brasileiras e internacionais, incluindo desenhos, pinturas, esculturas, filmes, vídeos, instalações e fotografias, além de documentos e publicações, de arte africana, europeia, latino e norte-americana, caribenha, entre outras.

A exposição articula-se em torno de núcleos temáticos, alguns dos quais presentes em “Histórias mestiças”. No Instituto Tomie Ohtake estão Emancipações; Ativismos e resistências; e no MASP estão presentes os núcleos Mapas e margens; Cotidiana; Ritos e Ritmos; Retratos; Modernismos afro-atlânticos; Rotas e transes: Áfricas, Jamaica, Bahia. . Em cada núcleo, friccionam-se diferentes movimentos artísticos, geografias, temporalidades e materialidades, sem compromisso cronológico, enciclopédico ou mesmo retrospectivo. Histórias afro-atlânticas busca, assim, oferecer um panorama das múltiplas histórias possíveis acerca das trocas bilaterais – culturais, simbólicas, artísticas, etc. – representadas em imagens vindas da África, da Europa, das Américas e do Caribe.

 É importante ressaltar que o Brasil é um território chave nessas histórias, pois recebeu cerca de 40% dos africanos que, ao longo de mais de 300 anos, foram tirados de seus países para serem escravizados desse lado do Atlântico (número correspondente ao dobro dos portugueses que se estabeleceram no país para colonizá-lo). De maneira bastante perversa, o Brasil foi também o último país a abolir oficialmente a escravidão, em 1888, por meio da Lei Áurea, que completa 130 anos em maio deste ano.