segunda-feira, 12 de dezembro de 2022

Reunião do Negritude com docentes e pesquisadores estrangeiros - Dezembro/2022

Em dezembro de 2022, foi realizada uma reunião especial com a profa. Nosisi Dlami (UWC - África do Sul), o professor Kwezi Elkin Bonani (África do Sul), a profa Rosangela Malachias (UERJ, PPGEDUC/UFRRJ) e o Prof. Dr. Rosenilton Oliveira (FEUSP) sobre educação e relações étnico-raciais no Brasil e África do Sul. Além desses, contamos com a presença de pesquisadores, estagiários e bolsistas.




quinta-feira, 27 de outubro de 2022

Semana da Consciência Negra da EA - Outubro e novembro de 2022


Em outubro e novembro ocorreram as atividades da Semana da Consciência Negra da EA com o Fundamental I. Os estudantes tiveram contato com artistas, professores e pesquisadores, aprendendo sobre arte, cultura, história e narrativas afro-brasileiras. Ocorreram apresentações musicais, contação de histórias, entrevistas, experimentação de doces africanos, vivências com jongo, dança etc. 


4o EF - Entrevista e apresentação musical com James Bantu
As turmas do 4° ano realizaram, cada turma, uma entrevista com o professor e artista Marcelo D’Salete e o músico James Bantu. Ao final uma apresentação de Bantu foi feita no pátio da escola.



1o EF - Oficina para degustação de doces de origem africana com Janeide, Janete e Celso do Sintusp
As crianças experimentaram doces de três países (Moçambique, Gana e Libéria) e perguntas como “quais ingredientes vocês acham que têm nesse doce?” ou “o gosto é parecido com algum doce que você conhece?” foram feitas.




2o EF - Oficina de contação de histórias - Ayo e as formiguinhas com Tamiris Ferreira 
As turmas foram divididas em três grupos, dois deles com uma atividade a partir da história “Ayo e as formiguinhas” de autoria da própria Tamiris, ex-bolsista do Projeto Negritude.



2o EF - Contação de histórias com Lia Braga
Lia Braga interpretou, cantou e encantou os alunos(as) do 2ºEFI com três histórias de princesas africanas do livro “Omo-Oba - Histórias de Princesas”*. Alguns estudantes já conheciam as histórias, o que fez com que a contação ficasse ainda mais rica em detalhes. As crianças interagiram bastante, principalmente na hora das músicas, onde eles(as) batiam palmas ou os pés no chão para contribuírem com a musicalidade da história. A Lia trouxe diferentes elementos para enriquecer ainda mais a contação de história, trouxe bonecas, tiaras, panos, alguns instrumentos pequenos, e tudo isso ajudou para chamar a atenção das crianças e para elas colaborarem com a atividade. Foi lindo!


 


5o EF - Contação da história Chico Rei com Reginaldo Araujo
O principal instrumento que o Reginaldo trouxe para sua contação de história foi o berimbau, objeto este que ao longo da história foi um navio, se tornou uma espécie de cela e por fim, um berimbau para embalar a todos na história do Chico Rei. O Reginaldo soube usar muito bem a nossa imaginação para nos envolver na história. Ao final, deu toda sua atenção aos estudantes que se sentiram confortáveis em falar, tirar dúvidas e contarem histórias pessoais. Foi impressionante ver como alguns estudantes já dominam algumas pautas sociais, principalmente relacionando elementos da história com situações de preconceito que vemos acontecer até os dias atuais. Acredito que esse espaço tenha sido muito importante para alguns estudantes.





3o EF - Apresentação musical de jongo, umbigada e batuque 
com o grupo Cachuera (Paulo Dias e Vanusia).
A apresentação musical do grupo Cachuera foi uma experiência única, as turmas do 3ºEFI contribuíram muito para a atividade, surpreendendo os integrantes do grupo com a esperteza das crianças ao responderem algumas perguntas. A atividade era principalmente aproximar os estudantes das músicas de matrizes africanas e afro-brasileiras. Já no final das apresentações, alguns alunos identificaram que o toque de uma das músicas era muito parecida com a batida do funk brasileiro, então eles começaram a cantar, a bater palmas e a pular na batida da música. Ao final, o Paulo Dias também explicou um pouco sobre a semelhança de batidas, já que o funk se originou nas periferias do brasil, lugar onde majoritariamente da população é negra, por isso as batidas são semelhantes.






4o EF - Entrevista e apresentação com o prof. Marcelo D'Salete 
As turmas do 4° ano realizaram, cada turma, uma entrevista com o professor e artista Marcelo D’Salete e o músico James Bantu. Ao final uma apresentação de Bantu foi feita no pátio da escola.






Cartazes sobre O Movimento Negro na Política - 2022
Trabalho desenvolvido pelos bolsistas PUB Camila e Marcos
e exposto nos murais da EAFEUSP



















sexta-feira, 7 de outubro de 2022

Exposição 3o ef 2022 - Negritude

Exposição realizada pelos estudantes do 3o EF sobre escritores/as negros/as e indígenas.

Atividade com personalidades pretas e indígenas (mural) - Foi feita uma atividade com os alunos e alunas dos 3º anos do Ensino Fundamental I em que as crianças deveriam pesquisar escritores e escritoras pretas ou indígenas para preencher um mural destinado ao Projeto Negritude. Nomes como Conceição Evaristo, Eliane Potiguara, Lázaro Ramos, Carolina Maria de Jesus e o professor Marcelo D’Salete apareceram. A exposição foi visitada e comentada por diferentes turmas do Ensino Fundamental, gerando trocas muito ricas entre os estudantes por meio dos trabalhos. 










 

terça-feira, 23 de fevereiro de 2021

Dicas de ferramentas on-line para professores

Wiki art - Enciclopédia de Artes visuais
https://www.wikiart.org/pt

Itau Cultural - Enciclopédia de Artes visuais
https://enciclopedia.itaucultural.org.br/

Jamboard - Elaboração de slides e projetos coletivos
https://jamboard.google.com/

Story board - criação de hqs e story boards
https://www.storyboardthat.com/storyboard-creator

Padlet - Elaboração de exposições
https://pt-br.padlet.com/dashboard

Flipsnack – Criação de revista
Os alunos podem utilizar essa ferramenta em trabalhos de grupo, por exemplo, independente da matéria. O serviço é online e gratuito, porém, está em inglês.
https://www.flipsnack.com/bp/

Google Art Project – Visita aos Museus
Dá para visitar museus e galerias do mundo todo. Acho que seria legal usar em algumas das suas aulas, Marcelo. Acho que seria útil!
https://artsandculture.google.com/

Kahoot - Plataforma de jogos de aprendizados (realização de quiz)
https://kahoot.com/

GoConqr - Elaboração de mapas mentais e flashcards.
https://www.goconqr.com/pt-BR

African Storybook – Livros de estórias ilustradas em vários idiomas
Obs: tem em português BR
https://www.africanstorybook.org/

Nearpod -  software para criar lições com atividades de avaliação informativas e interativas.
https://nearpod.com/library/

FazGame
Plataforma/Ferramenta que nos dá a possibilidade de criar games e historinhas. (Gratuito mas tem acesso limitado, exemplo: não dá para editar cenários ou importar imagens)
https://www.fazgame.com.br/

ABRA
Seleção de jogos em inglês e francês.
Público alvo: infantil 
https://literacy.concordia.ca/index.html

Africa Cartoons
 - site com obras de artistas do continente africano por país
https://africacartoons.com/

Quadrinhos sobre mulheres na ciência
http://claraciencia.org/vai-2019/

Quadrinho A infância do Brasil, do José Aguiar
https://www.ainfanciadobrasil.com.br/




terça-feira, 6 de outubro de 2020

Mancala

 Você conhece o jogo Mancala?

É um jogo de tabuleiro cujo objetivo é semear todas suas sementes. Antigamente, para jogar esse jogo, os africanos abriam buracos na terra e colocavam alguns materiais pequenos, como sementes, em cada vala. Depois, conforme o tempo, o jogo se aprimorou e ganhou uma nova forma, dessa vez, esculpido numa tábua de madeira, conforme podemos ver na foto. O objetivo principal era simular o ato de semear.





O jogo

Mancala é um jogo onde é possível desenvolver o raciocínio lógico e a concentração, trata-se de um jogo de tabuleiro, esse jogo tem inúmeras variações conforme algumas etnias, algumas dessas variações são: Aware (Burkina), Adi (Benin), Baulé (Costa do Marfim, Ilhas Sonda e Filipinas), Ayo (Nigéria), Wari ( Sudão, Senegal, Haiti e Gâmbia) e Adi (Brasil).

A palavra Mancala é de origem Árabe, naqaala, e significa “mover” ou “transportar”. Estudos indicam que há registros de jogos de tabuleiros parecidos com o Mancala no Oriente Médio, essa interação pode ter ocorrido por conta das rotas de migração árabe. No continente africano, Mancala é um termo genérico para jogos de tabuleiros e estima-se que há aproximadamente 200 jogos de tabuleiro por todo o continente africano.



Onde surgiu o jogo? 

A origem do jogo Mancala é, na verdade, um grande mistério. Até porque, alguns pesquisadores defendem que o surgimento do Mancala se deu por volta de 2.000 a.c. Por outro lado, há estudiosos que indicam que o jogo existe no continente africano há 7.000 anos. O jogo Mancala pode ser considerado o “pai” dos jogos de tabuleiro. 

Mancala no Brasil 

O jogo foi introduzido na América do Sul durante o período da escravidão. O jogo Mancala era conhecido aqui no Brasil como AIÚ. Ele era jogado pelos africanos escravizados que foram “trazidos” da África. O tabuleiro servia como um passatempo para eles. 

Lendas e costumes 

Em algumas etnias, o tabuleiro é jogado em algumas ocasiões especiais, como por exemplo, em cerimônia de casamento, onde apenas mulheres e crianças jogam, a fim de abençoar a ocasião. Em algumas regiões da África, o jogo só pode ser jogado durante o dia, pois, à noite, o tabuleiro fica do lado de fora da casa para que os deuses possam se reunir e jogar, os africanos acreditam que isso pode favorecer o dono ou a dona do jogo, porque tal ação dos deuses, pode abençoar as colheitas daquela família. 

Como é o jogo e como jogar? 

O jogo tem 6 casas para cada jogador, essas casas representam os buracos feitos na terra onde se colocam as sementes ou qualquer material pequeno; 

Cada casa tem que ter 4 sementes, totalizando, 48 sementes; 

Cada jogador tem uma Kallah ou Oásis (depósito de sementes); 

Quem tiver mais sementes em sua Kallah/Oásis, ganha. 



Aprendendo a jogar 




• Após decidir quem irá começar o jogo, o jogador 1 irá escolher qualquer uma de suas casas e recolherá suas sementes (4 sementes); 

• Irá distribuí-las para sua direita, em sentido anti-horário, depositando uma semente em cada casa, pode distribuir em sua Kallah (depósito de sementes) também; 

• O jogador não pode depositar suas sementes na Kallah do adversário; 

• O jogador número 2 fará a mesma coisa que o jogador número 1: escolherá uma casa, recolherá suas sementes e irá semeá-las pelas casas e pela sua Kallah. 


Como capturar sementes da casa do adversário? 

1. Se a última semente cair em uma casa vazia do seu lado do campo, o jogador poderá recolher as sementes da casa correspondente do adversário, depositando em sua Kallah; 

• Caso a última semente cair em sua própria Kallah, o jogador deve jogar novamente; 

• O jogo termina quando não restar nenhuma semente em suas casas. 


Referência
https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/186646/ELENICE%20ZUIN_NADIA%20SANTANA_ARTIGO%20MANCALA_PEDAGOGIA%20EM%20A%c3%87%c3%83O.pdf?sequence=1&isAllowed=y


App do jogo Mancala
https://play.google.com/store/apps/details?id=com.alignit.mancala









quarta-feira, 16 de setembro de 2020

Livro "Roça e vida" sobre história e cultura quilombola

"Escritores e ilustradores quilombolas e aquilombados do Vale do Ribeira, no sudoeste de São Paulo, transformaram o trabalho coletivo da roça em uma obra poética e forte, para inspirar jovens, professores e professoras sobre a importância do Sistema Agrícola Tradicional Quilombola". O livro está disponível em pdf no link abaixo.